sábado, 19 de março de 2016

Feministas de Cristo

Thayô Amaral cresceu em família evangélica e hoje é militante
do chamado feminismo cristão
Evangélicas se unem para combater o preconceito que sofrem tanto das defensoras dos direitos das mulheres quanto de grupos religiosos.

sexta-feira, 18 de março de 2016

“O ambiente universitário possui uma cultura que violenta cotidianamente as mulheres”

Hoje, 67% das mulheres universitárias admitiram já ter sofrido algum tipo de violência no ambiente acadêmico e 36% deixaram de fazer alguma atividade por causa de medo ou preconceito.

Empregadas domésticas e babás- Necessidade ou Status?


Em países europeus por exemplo, possuir uma babá ou uma empregada doméstica é algo de luxo, apenas pessoas realmente ricas tem. Mas, quando viemos para o Brasil esse parece ser o “artigo” necessário em qualquer família de classe média, não se trata de precisar de alguém para cuidar de seus filhos, não é sobre ajuda, é sobre status. O que impede esses pais trabalhadores de irem ao shopping com seus filhos sem precisar ter uma mulher- que não é a mãe deles, e tão pouco amiga do casal como o uniforme branco faz questão de ressaltar- carregando seus filhos? Por que esses pais não podem por exemplo dar a mão para duas crianças ao mesmo tempo? Ou alimentá-los na praça de alimentação? Por que precisam ter algo que nos remete a “servos” indo atrás deles e carregando suas crianças e pertences? Será que eles realmente não conseguem pensar nisso?

Discriminação de pessoas com HIV/Aids: uma realidade ainda ser combatida

Para o defensor público Rodrigo Augusto Martins, apesar da política de saúde pioneira, o país não avançou o suficiente em termos culturais e sociais na garantia de outros direitos das pessoas soropositivas.

O preconceito atinge mulheres lésbicas e bissexuais, a quem a política parece não contemplar em suas necessidades, como também a população transexual e travesti, "estigmatizada como exclusivamente associada ao mercado do sexo e que, por vezes, sequer é respeitada no uso do seu nome social.”

Aumento da violência é reação machista à maior liberdade feminina, diz ativista

Tatau Godinho
O machismo é muito forte na sociedade brasileira. É chocante perceber o aumento, por exemplo, das denúncias de violências contra as mulheres nas universidades, um local de pessoas jovens, mais instruídas e com melhores condições econômicas que maior parte da população e que, portanto, você esperaria que já tivessem assimilado a necessidade da igualdade entre os gêneros.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Feminismo e religião: A teologia não escapa à controvérsia

A ideia de uma responsabilidade das religiões na "desventura das mulheres " é generalizada nos círculos feministas. Hierarquia de gênero, desconfiança das mulheres, muitas proibições, falta de lugares de poder em instituições religiosas são elementos que parecem confirmar esta visão crítica.

Feminicídio no campus

Louise Ribeiro, morta pelo ex-namorado Vinicius Neres

Louise Ribeiro morreu do jeito que morrem as mulheres em casa ou pelos amores – ela foi assassinada por um colega de curso que se apresenta como ex-namorado. Louise foi vítima de feminicídio, uma palavra nova para representar práticas antigas e entranhadas na cultura patriarcal brasileira: a explicação do matador confesso é que não suportava o fim do relacionamento afetivo e um ímpeto feroz o assombrou ao reencontrá-la.

Justiça proíbe 12 homens por dia de chegar perto de mulheres em SP

Em janeiro, a produtora cultural Márcia (nome fictício), 46, decidiu procurar a polícia em razão das agressões que sofria do marido. “Apanhei durante cinco anos. Muitas vezes, nós, mulheres, fazemos concessões. Eu não denunciava por causa do meu filho, mas comecei a temer pela minha vida”, conta.

Este vídeo da UNICEF sobre casamento infantil é um tapa na cara de todos nós

A Unicef divulgou, nesta terça-feira (8), um vídeo perturbador sobre o casamento infantil, prática que ainda é "comum" e socialmente aceita em muitos países. O material faz parte de uma nova iniciativa da agência da ONU, que deve envolve vários países com o objetivo de conduzir ações que acelerem o fim do casamento infantil.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Dois modos de ser católica e feminista

Anne Soupa
"São os homens que detêm o poder na Igreja. O poder de celebrar, de governar ...". Na base desta constatação, Christine Pedotti e Anne Soupa criaram em 2008 o Comité de la jupe (Comissão de saia), que visava promover uma presença mais ativa das mulheres na instituição católica. 

Em Minas, 353 mulheres sofrem violência por dia

Balanço da Seds mostra média diária de 1,62 morte em Minas; número caiu 1,8% em 2015

O fim do relacionamento entre a doméstica Winaiara Emília de Paula Souza, 28, e o pedreiro Rerionaldo Pereira Gomes, 41, moradores de Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital, resultou em mais um trágico crime passional. Nesta terça, a mulher morreu esfaqueada duas vezes pelo ex-amante. O homicídio ocorreu no mesmo dia em que o balanço da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) apontou que Minas registrou uma média de 1,62 morte de mulheres por dia em 2015. Foram 353,58 casos diários de violência contra essa parcela na população.

Dobra o numero de assédios sexuais no metrô

Enquanto andar sozinha pela rua significar o medo de ser assediada, ameaçada ou violentada, a resposta é não! As mulheres não têm direito à cidade porque não têm uma vivência plena e segura do espaço público. Não apenas nas ruas e demais espaços, mas também no transporte público, especialmente em horários de pico, quando a superlotação favorece a ação de abusadores.

O que as feministas da periferia podem ensinar à luta das mulheres

Flaviane Silva (Coletivo Troca Entre Manas)
Em 2015 houve uma explosão feminista dentro do Brasil que ficou marcada como a Primavera das Mulheres. As redes sociais foram tomadas por hashtags, como #PrimeiroAssédio, #AgoraÉQueSãoElas e #MeuAmigoSecreto, que denunciaram diversos tipos de violência contra a mulher. 

51% acham que TV incentiva assédio à mulher

Propagandas apelativas com mulheres são comuns na TV brasileira.
Cerca de 73% sentem que as mulheres são mostradas de maneira exageradamente sexualizadas.

terça-feira, 15 de março de 2016

O uniforme da babá

"O uniforme tem papel simbólico relevante na medida em que hierarquiza as relações. A roupa define o lugar de cada indivíduo, deixa claro quem manda e quem obedece, quem paga e quem recebe, quem dá direitos e quem tem deveres". O comentário é de Jelson Oliveira, professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR, em artigo no blog com Jota, 14-03-2016. Segundo ele, "Brasil só é 'pacífico' porque aqui, pobres, negros e outros indesejados, sabem o seu lugar. O uniforme, por isso, continua indispensável."

'Sexo oral por biscoitos': As denúncias de abuso sexual contra soldados e funcionários da ONU

A maioria das denúncias vem de países da África, mas também há casos em locais como a Alemanha (Foto: Issouf Sanogo / AFP)
"A menina, de sete anos, nos disse que fez sexo oral em soldados franceses em troca de uma garrafa de água e um pacote de biscoitos."O relato da criança citada acima faz parte das muitas denúncias de crimes sexuais cometidos por soldados e funcionários da ONU nos últimos anos. 

Feminismo e a violência contra a mulher


A história da mulher é constante luta contra a opressão. As mulheres sempre sofreram todo tipo de constrangimento familiar e social. Foram humilhadas, menosprezadas e constantemente utilizadas como forma de prazer para os homens.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Mulheres compartilham lutas em evento no Vaticano, contornando questões como ordenação e papéis de liderança

Uma dúzia de mulheres de todo o mundo compartilharam histórias interessantes e, por vezes, angustiantes das lutas pela paz, educação e igualdade durante um evento no Vaticano na passada terça-feira, 08-03-2016, com algumas delas pedindo por uma maior representação feminina nos mais altos níveis da Igreja Católica.

Toda trabalhadora sexual é filha de alguém

Ontem à noite, um grande amigo me disse que estava lendo meus posts sobre a descriminalização do trabalho sexual. “Eu sou simpático a isso”, disse ele, “e eu quero concordar com você. Mas eu continuo pensando, ‘e se fosse minha filha? “Isso é, tipo, o pior pesadelo de qualquer pai.”

Para Jessé de Souza, classe média é sadomasoquista ao apoiar elites

O tema da corrupção só entra em pauta no momento em que a elite econômica perde o controle do Estado. A classe média é a que mais se torna imbecil. É explorada por esse grupo e depois vai defendê-lo. Que diabos ganha? A classe média faz papel de tola. É explorada por juros, impostos, sai às ruas. Tem a ilusão de estar lutando pela moralidade, de ser mais decente.

Organização denuncia trabalho escravo na cadeia produtiva da Nestlé

Relatório da dinamarquesa DanWatch revela condições irregulares em lavouras brasileiras que suprem demanda de grandes empresas multinacionais do setor.

domingo, 13 de março de 2016

REVOLUÇÃO IGNORADA

Apresentam a Jesus uma mulher surpreendida em adultério. Todos conhecem o seu destino: será lapidada até à morte segundo o estabelecido pela lei. Ninguém fala do adúltero. Como ocorre sempre numa sociedade machista, condena-se a mulher e desculpa-se o homem. O desafio a Jesus é frontal: «A lei de Moisés manda-nos apedrejar as adúlteras. Tu que dizes?».

Ensaio publicado em jornal vaticano sugere que as mulheres deveriam pregar na missa

Uma série de ensaios no jornal semioficial do Vaticano insta a Igreja Católica a autorizar que mulheres preguem no púlpito durante as missas, função que tem estado reservada quase que exclusivamente ao sacerdócio masculino por quase 800 anos.