sexta-feira, 18 de maio de 2012

Denúncias de violação de direitos humanos contra crianças e adolescentes aumenta 71% em 2012


Apenas nos primeiros quatro meses de 2012, o módulo Criança e Adolescente do Disque 100 registrou um aumento de 71% das denúncias de violação de direitos humanos contra  menores em relação ao mesmo período do ano passado.

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil,


Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18 de maio, será marcado em Belo Horizonte com a formação de um banner humano, a partir das 9h30, na Praça da Estação.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Tráfico de mulheres para exploração sexual e violência feminicida são geradas na própria família


"O Tráfico de mulheres para fins de exploração sexual é todo um sistema estrutural que acontece no seio da própria família, reproduz-se na educação e está nas instituições de saúde e de justiça”, explicou Alicia Mesa Bribiesca, do Centro Antonio Montesinos (CAM), na conferência magistral "Casos de tráfico e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes”, ministrada como parte das atividades da XI Semana Cultural da Diversidade Sexual, que acontece nessa cidade. Indicou também que a estrutura da trata de pessoas está relacionada à estrutura do sistema de produção capitalista, "que nos faz quere mais” e com a estrutura do patriarcado, ao alentar a desigualdade de homens e mulheres.

''A videira é Cristo''. Entrevista com Irmã Jeannione Gramick



Tem-se medo "do significado dado pelo Concílio Vaticano II ao que significa ser católico", da "liberdade de expressão que isso implica". Consequentemente, também existe o medo de permitir que "as vozes críticas sejam ouvidas, porque algumas delas poderiam legitimamente levar à mudança". Uma mudança que gera o temor de perder "poder e controle".

terça-feira, 15 de maio de 2012

Mães de coragem


Conheça as histórias de mulheres que adotaram crianças normalmente rejeitadas nas filas de adoção, por serem portadoras do vírus da Aids. Uma é negra, outra tem deficiência mental. São três casos emocionantes, três mulheres de coragem.

Bispos africanos engajam-se no combate ao tráfico de pessoas

Estima-se que mais de mil crianças e mulheres jovens sejam transportadas anualmente de Moçambique para África do Sul em busca de uma vida melhor

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Trabalho e prostituição de menores às margens da BR-381 em Periquito


Às margens da BR-381, em Periquito, no Vale do Rio Doce, também há crianças e adolescentes vendendo tapetes, frutas e até o próprio corpo, caso de meninas que se prostituem aos 9 anos alegando ter que ajudar no sustento de casa.

Unaids lança campanha para diminuir transmissão do HIV da mãe para a criança


A história desta campanha começa com você. O mundo vive uma oportunidade extraordinária de mudar o rumo da história. É possível eliminar as novas infecções pelo HIV em crianças até 2015 e assegurar que mulheres vivendo com o HIV permaneçam saudáveis durante a gravidez, parto e amamentação. Imagine bebês nascendo sem o HIV e sorrindo saudáveis nos braços de suas mães. Transformar esse sonho em realidade em todos os lugares do mundo é mais fácil do que se imagina.

Omissão do Estado com o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas


"Estamos há quase um ano e meio sem Plano de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Não temos como justificar esta situação às vítimas", critica Débora, do Movimento Contra o Tráfico de Pessoas (MCTP). Houve uma evidente descontinuidade de serviços como o hotline (linha telefônica que funciona 24 horas para receber denúncias de tráfico de pessoas), iniciativas de proteção às vítimas, comitês estaduais, além do retrocesso nos trabalhos por falta de monitoramento, orçamento e por omissão do Estado.

Adolescentes no submundo da prostituição em Angola


Expostas a vários perigos, as meninas arriscam-se a apanhar doenças sexualmente transmissíveis, para poder ganhar um pouco mais. “Muitas vezes aparecem clientes que pedem para fazer sem camisinha, nestes casos peço mil Kwanzas”, relatou-nos a menina, que diz ter consciência dos riscos que corre.

“Prostituição, muito ego e humilhação”, diz ex-panicat sobre o “Pânico”


 “Saí porque quase morri! Tive uma hemorragia depois de ser obrigada a participar de um jogo agressivo. Senti fortes dores durante três dias e no outro domingo saí dos estúdios carregada por bombeiros. A sorte foi que pagava um bom plano de saúde. Foi a gota d’agua pra decidir que não queria aquilo pra minha vida.” "Ali no programa acontece de tudo. Vi muito abuso de poder, meninas sendo assediadas sexualmente, tendo que mostrar o bumbum também para os integrantes do programa nos corredores só para se dar bem, prostituição, e muito ego e humilhação".

Católicos dos EUA se mobilizam por suas religiosas


Há um mês, a Congregação para a Doutrina da Fé pediu, com a aprovação de Bento XVI, uma reforma completa desse órgão, que representa 80% das 57 mil religiosas norte-americanas, considerando que os seus posicionamentos doutrinais são "um assunto de preocupação séria e grave", e referindo-se a um feminismo radical.
Essa decisão provocou a cólera de milhares de católicos que não compreendem como é possível criticar essas religiosas, comprometidas em todos os níveis da saúde, da educação, da ajuda aos mais fracos... Circulam muitos abaixo-assinados, sendo que o do site Change.org já coletou mais de 40 mil assinaturas.
Nesse debate virulento e muito polarizado, muitos não hesitam em opor sem meios termos essas "pioneiras da justiça", essas "advogadas da paz" ao Vaticano e aos bispos norte-americanos, acusados de querer reduzi-las ao silêncio.

Mortas por serem mulheres


A violência contra as mulheres faz do Brasil o 7º em “feminicídio” num ranking de 84 países. Analisando os relatos das vítimas, quando sobreviventes, ou de seus familiares, encontramos histórias de desobediência, desobediência necessária para a conquista de direitos. Romper com a solidão, com o medo, com a limitação do ir e vir, buscar acesso à educação, ao trabalho, ao exercício da sexualidade são interpretados pelos agressores como transgressões e punidos com severidade.
A violência contra as mulheres tem sido, assim, um dos mecanismos sociais principais, e de grande eficácia, para impedi-las de ter acesso a posições de igualdade em todas as esferas da vida social, incluindo a vida privada. Essa violência é uma manifestação de poder e expressa uma dominação masculina de amplo espectro, histórica e culturalmente construída, para além de sua manifestação nos corpos das mulheres.